Paul Washer - Jesus Cristoé Tudo
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Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos evangélicos dos
tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as
diferenças, fundamentais.
Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e desta nova filosofia surgiu uma nova
técnica evangélica – um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo
emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior.
A velha cruz não fazia aliança com o mundo. Para a carne orgulhosa de Adão ela significava o fim da
jornada, executando a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; pelo
contrário, é sua amiga íntima e, se compreendermos bem, considera-a uma fonte de divertimento e gozo
inocente. Ela deixa Adão viver sem qualquer interferência. Sua motivação na vida não se modifica; ela
continua vivendo para seu próprio prazer, só que agora se deleita em entoar coros e a assistir filmes
religiosos em lugar de cantar canções obcenas e tomar bebidas fortes. A ênfase continua sendo o prazer,
embora a diversão se situe agora num plano moral mais elevado, caso não o seja intelectualmente.
A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a
renúncia da velha vida antes que a nova possa ser recebida. Ele não prega contrastes mas semelhanças. Busca
a chave para o interesse do público, mostranto que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo
contário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que quer que o mundo
pecador esteja idolizando no momento é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece,
sendo que o produto religioso é melhor.
A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar em um modo de vida mais
limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: "Venha e mostre-se
arrogante a favor de Cristo"; e declara ao egoísta: "Venha e vanglorie-se no Senhor". Para o que busca
emoções, chama: "Venha e goze da emoção da fraternidade cristã". A mensagem de Cristo é manipulada na
direção da moda corrente a fim de torná-la aceitável ao público.
A filosofia por trás disso pode ser sincera, mas na sua sinceridade não impede qe seja falsa. É falsa por ser
cega, interpretando erradamente todo o significado da cruz.
A velha cruz é um símbolo da morte. Ela representa o fim repentino e violento de um ser humano. O homem,
na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada já se despedira de seus amigos. Ele não mais
voltaria. estava indo para seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava
completamente com o homem, de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima.
Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho o homem já não existia.
A raça de Adão está sob sentença de morte. Não existe comutação de pena nem fuga. Deus não pode aprovar
qualquer dos frutos do pecado, por mais inocentes ou belos que pareçam aos olhos humanos. Deus resgata o
indivíduo, liquidando-o e depois ressucitando-o em novidade de vida.
O evangelismo que traça paralelos amigáveis entre os caminhos de Deus e os do homem é falso em relação à
bíblia e cruel para a alma de seus ouvintes. A fé manifestada por Cristo não tem paralelo humano, ela divide
o mundo. Ao nos aproximarmos de Cristo não elevamos nossa vida a um plano mais alto; mas a deixamos na
cruz. A semente de trigo deve cair no solo e morrer.
Nós, os que pregamos o evangelho, não devemos julgar-nos agentes ou relações públicas enviados para
estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. Não devemos imaginar que fomos comissionados para
tornar Cristo aceitável aos homens de negócio, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna.
Não somos diplomatas mas profetas, e nossa mensagem não é um acordo mas um ultimato.
Deus oferece vida, embora não se trate de um aperfeiçoamento da velha vida. A vida por Ele oferecida é um
resultado da morte. Ela permanece sempre do outro lado da cruz. Quem quiser possuí-la deve passar pelo
castigo. É preciso que repudie a si mesmo e concorde com a justa sentença de Deus contra ele.
O que isto significa para o indivíduo, o homem condenado quer encontrar vida em Cristo Jesus? Como esta
teologia pode ser traduzida em termos de vida? É muito simples, ele deve arrepender-se e crer. Deve
esquecer-se de seus pecados e depois esquecer-se de si mesmo. Ele não deve encobrir nada, defender nada,
nem perdoar nada. Não deve procurar fazer acordos com Deus, mas inclinar a cabeça diante do golpe do
desagrado severo de Deus e reconhecer que merece a morte.
Feito isto, ele deve contemplar com sincera confiança o salvador ressurreto e receber dEle vida, novo
nascimento, purificação e poder. A cruz que terminou a vida terrena de Jesus põe agora um fim no pecador; e
o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o levanta para uma nova vida com Cristo.
Para quem quer que deseje fazer objeções a este conceito ou considerá-lo apenas como um aspecto estreito e
particular da verdade, quero afirmar que Deus colocou o seu selo de aprovação sobre esta mensagem desde
os dias de Paulo até hoje. Quer declarado ou não nessas exatas palavras, este foi o conteúdo de toda pregação
que trouxe vida e poder ao mundo através dos séculos. Os místicos, os reformadores, os revivalistas,
colocaram aí a sua ênfase, e sinais, prodígios e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho da
operação divina.
Ousaremos nós, os herdeiros de tal legado de poder, manipular a verdade? Ousaremos nós com nossos lápis
grossos apagar as linhas do desenho ou alterar o padrão que nos foi mostrado no Monte? Que Deus não
permita! Vamos pregar a velha cruz e conhecermos o velho poder.
"Cansei de Ser Honesto, Vou Virar Pastor!"
Essa frase foi dita por um rapaz de 17 anos ao se referir a vida boa e malandra que alguns (para não dizer quase todos) pastores levam, confesso que a minha primeira reação foi de sensurar o rapaz, mas depois analisando melhor o tema, fiquei com vergonha de tentar defender uma classe que nem Deus defende! Sim isso mesmo! Outra vez vos digo: nem Deus defende!
Será que isso é perseguição? Ou uma investida do inferno? Pare e pense: será que o mundo não tem o direito de cobrar uma postura condizente com os nossos belos sermões? Será que os que não se dizem crentes (muitas vezes por serem honestos) não tem o direito de cobrarem de nós , que nos dizemos crentes (às vezes de forma desonesta) uma postura igual ao do Cristo que tantas vezes nós pregamos? Será que a mídia está tão errada ao mostrar esses pastores ladrões ao país? Será que isso é sofrer por amor a Jesus? Ou será que isso que isso não é a mão de Deus mostrando as vergonhas de uma prostituta que se diz igreja? Ou será que isso não é a mão de Deus expondo homens carnais para que toda a terra saiba que isso não é evangelho coisa nenhuma e sim uma fraude? (e tem gente que acha que Deus não expõem ninguém).
Os requisitos para o ministério foram esquecidos, a começar pelo significado da palavra ministrar que significa: servir! O ministro segundo a palavra deve ser: irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigos de contendas, não avarento, e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito, etc. (se você não se encaixa nessa breve lista não tente o ministério, vá vender sorvete!), fora o que Pedro disse em sua 1ª epístola, mas estou certo de 2 coisas: 1ª-Se está na palavra assim deve ser assim, 2ª-Deus jamais cobraria algo que nós não tenhamos condições de cumprir!, hoje em dia o ministério virou sinônimo de glamour! Fama! Entre outras carnalidades.
Homens de Deus, isso não compete a nós! Esqueçamos das coisas dessa terra e preguemos o evangelho!!! Deus não nos chamou para sermos aceitos, amados, queridos ou muito menos para sermos pop! Ele, no seu bendito e eterno chamado, nos escolheu para sermos suas trombetas nesta terra, para abalarmos nações com lamentos ungidos, para estourarmos os portões do inferno, para conclamarmos o povo ao jejum e não para uma diversão! Acho bom parar por aqui, pois o Maurício disse que os meus textos precisam ser menores (leiam o blog dele, é fera), quero só deixar um pensamento para todos: muitos dos pastores dessa nação dariam ótimos traficantes, cafetões, garotos de programa, golpistas, viciados, guerrilheiros, ladrões, etc., mas ai eles seriam honestos consigo mesmos, mas eles cansaram, preferiram ser pastores!!!
Jackson Jacques
Em Rm. 13:9, encontramos um versículo que tem simplificado a vida cristã. Muitos crentes tem entendido errado ou praticado errado o que Paulo escreveu nesse texto. Paulo nos deixa claro que o amor é a base pra todos os mandamentos e deveres do cristão. Ele fala que não devemos dever nada a ninguém, a não ser o amor uns pelos outros, e também fala que todos os mandamentos se resume em um só: "Amaras a teu próximo como a ti mesmo". É aqui é o ponto onde os cristãos tem errado muito hoje, e é aqui também que começo a mensagem.
Este é o tempo onde os crentes estão perdendo o verdadeiro amor. Porque eu digo isso? Pelo fato de que as atitudes de amor estão sendo cada vez menos vistas em nosso meio. Pessoas que não tem a Palavra de Deus como referência de vida tem feito muito mais obras de amor do que nós, que dizemos conhecer a Bíblia e a Deus. Sabe porque isso acontece? Por nossa culpa! Deus nos avisou e não estamos dando valor para o que Deus tem falado. Queremos saber de todos os outros tipos de pregação menos aquela que realmente vai abrir nossos olhos. Deus deixou claro: "o amor de muitos esfriaria" (Mt 24:12b).
Hoje não se age com amor, mas sim por amor. Estamos atribuindo ao amor, tarefas que para nos teriam que ser prazerosas, mas tem sido enfadonhas. Temos a cara de pau de falar: "eu estou fazendo isso por amor". Que engano terrível estamos cometendo. Deus nos deixa claro que não devemos dever nada a ninguém, a não ser o amor. Fazer algo sem voluntariedade não é amor, perceba: "Quem esta disposto a encher as mãos e oferecer voluntariamente ao Senhor?" (Cro 29:5b). Por isso queridos, não atribua mais deveres voluntários ao amor, é melhor que não faça nada do que fazer forçado e tentas atribuir a Deus o que é feito pela carne.
Outra coisa que vejo é que o amor ao próximo também está conturbado. o amar ao próximo hoje está em fazer caridade e dar o que não serve. Paulo fala: amar ao próximo como a si mesmo. Então como amar ao próximo como mim mesmo? Fazendo por ele aquilo que eu faria por mim! Hoje chega a ser rediculo as coisas que são doadas para igreja para ajudar o próximo. Desentulhamos na igreja aquilo que está de estorvo na nossa casa. Agora pare para pensar. É assim que você quer que alguém te ame e ajude. Chega de fazer da casa igreja deposito de lixo do que não presta, vamos dar ao próximo aquilo que é bom para nos e vai ser melhor ainda pra eles. Se não quer doar, não doe, mas também não traga o que sobra, pois você vai ter você mesmo resultado (Mt 5:1-10).
O que me faz chorar é ver que os cristãos estão se moldando aos padrões deste mundo. O amor é uma coisa fria, se resume apenas a estar em comunhão. Estamos vendo as catástrofes acontecerem, a maldade aumentar, a prostituição aumentar, os jovens cada vez mais perdidos e não fazemos nada, apenas queremos estar em comunhão. Fazemos retiros caros, fechamos boates para fazer um movimento gospel, montamos marcas de roupa, refrigerante, arroz, cartão de crédito, etc, acreditando que isso irá propagar o reino. Isso não contribui em nada para o reino! Pelo contrario, só nos faz cada vez mais separados e longe de todos, mas isso não importa, continuam dizendo temos que estar em comunhão. E você pode até querer usar base bíblica para defender este estilo de vida, como por exemplo Salmos 133:1, mas eu te digo que essa comunhão que Davi refere-se não é a comunhão de amizade, mas sim dessa hipocrisia que infelizmente vemos, igreja levantando-se contra igreja, pastores se levantando contra pastores, líderes matando seus liderados e todo o tipo de sujeira que é encoberta para proteger os seus favorecidos.
Chega! É hora de termos um avivamento em nossos corações e voltarmos ao primeiro amor. Temos que impactar e não sermos impactados com as noticias de pessoas que não tem a revelação de Deus, fazendo mais do que nós. Temos que nos levantar contra essa sujeira no templo do Senhor. Se amamos a Deus, temos que estar disposto a pagar o preço que for necessário para que a verdade que liberta, seja pregada e possa haver salvação neste mundo perdido. Se você acha que tem o amor de Deus na sua vida, não precisa fazer isso, mas se você, como eu, precisa cada dia de um pouco mais do amor de Deus renovado em sua vida, faça essa breve comparação: onde a palavra amor estiver, troque pelo seu nome e se alguma área ainda precisa ser trabalhada, peça para Deus, e assim Ele o fará (I Co 13:4-7).
Rodrigo S. Costa
Revisão Ortográfica: Mariana Muniz
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